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SÉRGIO MAESTRELLI

E O PRÉDIO DO IAPETEC?



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A imprensa vive cobrando dos Governos Municipais e Estaduais e com total razão, a restauração de algumas edificações públicas. E nessa linha de pensamento deve cobrar também dos imóveis de responsabilidade do Governo Federal. Então precisamos cobrar uma ação que é da alçada do PT Municipal. A ideia foi abraçada pelo partido na campanha eleitoral, mas depois, ao que tudo indica, tudo esmoreceu e seguiu para vala comum do esquecimento. Fabrício Trevisol, secretário de comunicação do PT, afirmou que “para ser do PT é preciso ser corajoso”. Então, Fabrício, vamos usar essa coragem, chamar “na pua” como diria o imigrante, os deputados estaduais e federais petistas e que se destrave esse nó burocrático repassando ao município o imóvel sem utilidade para a União. O PT já operou milagres em tantos campos e tantas frentes, pode também fazer milagre nesse assunto. Portanto, convidamos o PT urussanguense para o lavoro. A edificação faz parte da identidade de nosso município. A antiga sede da LBA já seguiu rumo diverso. Será que o prédio do IAPETC seguirá pelo mesmo caminho? A Rodovia dos Mineiros e o Prédio do IAPTEC, por enquanto, apenas espuma. Em entrevista concedida à Marconi, Sidnei Casagrande, o Chiquinho, vice-presidente do PT, afirmou “que pensamos muito pequeno, precisamos pensar grande”. Tem razão o líder comunitário de Rio Carvão. Não é com 100 mil aqui, 50 mil lá e 150 mil acolá que Urussanga vai deslanchar. Vamos, então, usar a caneta e a enxada, Chiquinho. Caneta tem poder e enxada abre caminhos. Enquanto isso segue a mesmice. Na imagem, o antigo prédio do IAPETEC. Nem os coqueiros plantados em 1995 escaparam da triste sina. Eles não foram podados, foram decepados. A edificação segue em processo de deterioração O prédio foi inaugurado em 1960 no Governo Juscelino, sendo Bruno Piacentini, o agente. Urussanga deve esta edificação ao desvalado interesse de um filho de Urussanga, Tarquínio Colatino Bainha. . Por enquanto impera ao que parece, salvo melhor juízo, o desvelado desinteresse de nossos políticos e administradores públicos.


PÍLULAS


  • Coral de jovens italianos se rendendo à gula, em mais uma edição do tombo della nostra polenta. Nada como “cantare e mangiare”. Gioventù in Cantata e Coro Giovani Voci Bassano mostraram talento e encanto na Igreja Matriz. Feliz estava o Pe. Giliard registrando que na primeira edição, apenas 1/3 da igreja ocupada, na segunda edição, 2/3, e nesta terceira edição, igreja completamente lotada. Com o tempo, La Nostra Benedetta vai adquirindo gosto pela cultura. Afinal, não é só de pão e polenta que vive o homem.

  • Registramos ação da Secretaria de Cultura no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira em termos de mobilidade. Nivelou-se o calçamento na entrada do Parque. O desnível anterior provocava problemas na suspensão dos veículos. Chegou-se até a pensar que se tratava de um campo de provas das montadoras para esses itens. Então, “addio” solavancos.

  • O problema por nós levantado foi por eles solucionado.

  • Eu fiquei abismado, aturdido, consternado e alarmado com a notícia de que os ministros do STF não podem mais levar seus netos para a Disney. Imagine o problemão familiar que Trump causou na área da toga. Mas para tudo existe o antídoto ou o alívio. Eles, com os netos, podem visitar o Beto Carrero World aqui em SC, no município de Penha, na praia de Armação do Itapocorói, com ou sem convite do governador. Que barbaridade, diria o amigo Claudino de Pellegrin.

  • “Polenta, Fé e Alegria. É cosi che se vive.” Não é mesmo, “Narchiso” De Lorenzi Canever?

  • A Rodovia dos Mineiros, por enquanto apenas Rodovia dos Minérios, está um filme idêntico ao clássico da II Guerra Mundial, “A Bridge Too Far” ou “Uma Ponte Longe Demais”, em que um comando inglês/americano tenta alcançar e controlar a ponte sob o domínio alemão, mas nunca conseguiram esse intento. O assunto já se tornou chato, chatérrimo, algo enfadonho, algo que já causa ojeriza, fastio, como diria o italiano. Por enquanto, só “piccoli discursi”, redondinhos. Até o momento em que escrevo esta pílula, só reina a branca espuma do mar. Paciência é uma virtude. É algo salutar, mas ela não é como o espaço infinito que é infinito. Ela tem limites. O assunto já extrapolou e atropelou o bom senso. Por enquanto, tudo encaminhado, porém nada resolvido. Está tudo certo, só não se sabe o “quando”. Por ora, impera ceticismo, impera e campeia a dúvida na comunidade. O momento do anúncio com euforia já passou. Segundo alguns, a fruta está madura, mas não cai do pé. Segundo outros, ela já entrou em processo de apodrecimento.

  • “A acomodação, no futuro, irá gerar incomodação”. Pe. Valdemar Carminati

  • Dentre as profissões que terão maior impacto com a inteligência artificial estão: operadores de telefonia, comissários de bordo, representantes de vendas, agentes de viagens, telemarketing, recepcionistas, cientistas políticos. E tem mais: intérpretes e tradutores, historiadores, redatores e locutores, radialistas, repórteres e jornalistas.

  • Então colegas, Attenti é.

  • A proibição do uso do celular nas escolas por crianças e adolescentes melhorou o desempenho educacional, diz pesquisa nacional. Como se fosse a maior descoberta ou novidade do mundo. Como se necessitasse de uma pesquisa para constatar tal fato. O óbvio não requer demonstração. Menos Zap e mais cabo de enxada.

  • “Foi brincando que o diabo empurrou a mãe de cima da ponte.” Luiz Carlos Prates, jornalista.

  • Abunda na Câmara Municipal inúmeros pedidos de lombadas, faixas elevadas e similares. Se todas forem aprovadas pela Comissão de Trânsito, só iremos circular de carro na primeira marcha.

  • “Não entro mais em rede social. Evito essa toxicidade”. Manuela Dias

  • Vereador líder do Governo, Barreto, se reportando ao tema e afirmando que Indicação é uma indicação. O próprio nome diz, a indicação não é uma ordem para ser realizada, respondendo a outros vereadores. No contraponto, registra-se, porém, que elas têm origem nos pedidos da comunidade. Toda indicação provém de uma demanda e uma indicação realizada é um problema a menos no cotidiano da população.

  • Leia a frase na sonoridade do sotaque baiano: “Oh, chente! No início eu estava meio ‘pérdida’. Fiquei aperreada. Depois logo me aprumei”. De uma amiga baiana residente aqui em Urussanga. Na diversidade dos povos, a riqueza do mundo.

  • “Desistir nunca, persistir sempre” - Vereadora Mery Mafra. Ou seja, é a materialização da expressão “teimosia do alemão”.

  • Lei das Licitações: Quando os políticos irão mudar essa famigerada lei que ficou só na boa intenção do legislador e só produz prejuízos ao povo? Nunca irão mudar, porque ela atende perfeitamente aos interesses de muitos. E ninguém quer perder a teta com essa mudança. Ninguém irá legislar em seu desfavor.

  • Rotativo na Praça Anita? Vereadora Teba afirmando que se for cobrado um real, muitos urussanguenses irão morrer de infarto ou enfarte, como queiram. É vero. Sobre esse assunto, tanto a praça Anita Garibaldi quanto o Centro de Roma apresentam as mesmas dificuldades. Problemas de estacionamento. Não deixa de ser um consolo.

  • Voltou a reinar a paz na savana. Leão do trevo do Bairro da Estação repintado. Registra-se que o único inocente nessa história é o pintor.

  • Cabe à imprensa levantar e discutir problemas, sugerir soluções para o setor público ou privado. Agora a própria imprensa financiar e resolver tais ações, conforme foi sugerido, extrapola as suas funções. Cada qual no seu quadrado. É cobrar algo a quem não é de direito. As responsabilidades devem ser cobradas dos respectivos responsáveis. Quem está no leme do navio deve agir. Se não resolve, então deve largar o bulin, como diria o imigrante italiano.

  • Quando você não sabe algo, não faça asneira. Procure aprender com quem sabe.

  • “A poda não é necessária apenas para a videira. Pessoas também precisam ser podadas prá acertarem o passo”. Pe. Giliard.


ATTENTI RAGAZZI

Ovelhas do meu pasto, ovelhas dos pastos urussanguenses, transformem-se em lobos. Molhado ou molhado e meio, qual é a diferença?



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Pedro Nolla, do Bairro das Damas, nos meses de julho e agosto não largando a tesoura de poda nos parreirais e mini parreirais de Urussanga.

No corte preciso, a esperança de uma excelente safra, visando garantir o vinho na pipa, no garrafão, na garrafa, no copo, na caneca e na taça para 2026.


O TARIFAÇO DE TRUMP

O tarifaço de Trump entrou em vigor. Ideologia acima da Economia, registrou o Governador paulista Tarcísio de Freitas em relação a Lula. De certo modo procede. Lula tem-se aliado a países declaradamente antiamericanos e apoiando regimes autoritários. Como atrair a simpatia e as benesses de Trump, se o Governo Lula se posiciona contra os EUA e a União Europeia, defende o grupo terrorista Hamas, fica do lado do Irã, afaga a Venezuela, se distancia da Argentina, apoia Cuba e Nicarágua, apoia a Rússia, que é agressora contra a Ucrânia, que é anti-Israel, que banalizou o Holocausto ao efetuar comparações infelizes, que defende outra moeda para as transações internacionais que substitua o dólar, no âmbito do BRICS, que o ministro das Relações Exteriores (que tem um de direito e outro de fato, que não se sabe se é o Mauro Vieira ou o Celso Amorim) vai a Nova York apoiar a causa Palestina. Aí fica difícil navegar nesse mar ou oceano sem turbulências, meu irmão. Não podemos almejar um mar de almirante, ou seja, um mar calmo, sem ondas e nem um céu de brigadeiro, aquele sem nuvens e bom para voar. Se o Brasil tem o “Xandão”, os Estados Unidos tem o Marco Rubio, o “Rubão”, Secretário de Estado, o equivalente a chanceler. Seguramente esta história terá um final turbulento para o Brasil, tanto na política como na economia. Ninguém no mundo quer e está a fim de brigar com Trump pelo poderio que representa. Quer nos parecer que é apenas um desejo ideológico do Governo Lula. Nessa luta de Golias e Davi, a história da funda seguramente não irá se repetir. Nesta semana, um auxiliar muito próximo de Lula afirmou que ele erra ao fazer populismo eleitoral com o tarifaço dos EUA.

“Estamos esticando uma corda de borracha. Quando ela arrebentar, virá na nossa cara”, diz o auxiliar do petista. Se o Brasil pensa que irá dobrar os Estados Unidos, é muita ingenuidade. A lambada será grande e o país vai precisar de cinto de segurança. Ainda é cedo para verificar o tsunami na economia brasileira. Trata-se de uma briga de cachorro grande com cachorro pequeno. Como diria Murillo de Aragão, “Os bombeiros de plantão não têm água suficiente nas mangueiras”. E nem nos hidrantes. Parece que Lula anda gostando dessa treta.



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Painel que será instalado em Belvedere São Donato-Vila Nesi, onde nasceu o tenor Aldo Baldin em 1945. Um presente para aquela comunidade que hoje integra o município de Treviso. Trata-se de uma montagem do designer e mestre em artes visuais, Henry Goulart, com Aldo Baldin pairando sobre as montanhas de Belvedere, originalmente produzida para a capa de um livro sobre o tenor. O momento pedirá uma taça de vinho com o rótulo de Aldo Baldin da Vinícola Damian/Casa Del Nonno.

 
 
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