SÉRGIO MAESTRELLI

Em reconhecimento pela conquista da Denominação de Origem do Vinho Goethe, a diretoria da Associação ProGoethe e suas vinícolas associadas, por indicação da vereadora Let e por proposição do deputado José Milton Scheffer, receberam nesta semana uma homenagem do Poder Legislativo de SC. A “D.O.” do Vinho Goethe é a 1ª de SC e a 3ª do Brasil. Trata-se da maior condecoração do vinho brasileiro. A D.O. significa valorização do produto, do território e do saber local, reforçando a nossa identidade cultural com um produto único. Patrícia Mazon, recém-eleita e agora no comando da associação, afirmou que o foco de sua gestão será o aprimoramento e o fortalecimento da D.O. O resto serão ações varejistas. A Festa do Vinho de 2026 será uma grande vitrine para a “D.O.” do Vinho Goethe. Em nossa opinião, nas últimas três décadas, as grandes conquistas culturais da cidade foram: Gemellaggio Urussanga/Longarone, Fundação e Consolidação do Grupo Amici della Polenta, o Pacto de Amizade entre Urussanga, terra do Goethe, e Valdobbiadene, terra do Prosecco, e a “D.O.” do vinho Goethe. Na imagem a nova diretoria recentemente eleita em sua sede na Estação do Trem no histórico Bairro da Estação.

“DO CONSELHO MUNICIPAL DE CULTURA

O Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC), sob a presidência de Marielle Bonetti, esteve reunido nesta semana no Parque Municipal Ado Cassetari Vieira para deliberar sobre assuntos que envolveram a apresentação do projeto da nova biblioteca, instalação do painel em mosaico artístico em homenagem ao tenor Aldo Baldin, Resolução que trata da vistoria do Centro Histórico e demais bens tombados, um caso emperrado no DEPLAN há meses. Discussão a cerca do requerimento de autoria da vereadora Izolete Duarte Vieira efetuando convite ao Conselho de Cultura para que se discorra na Câmara sobre o tema: “A importância do granito na preservação de nossa identidade cultural”.

Saindo

Quem deixou o quadro de funcionários da Rádio Fundação Marconi depois de oito anos foi a secretária Letícia Trevisol Apolinário.

Seguindo a dinâmica da vida, agora ela vai se debruçar na conclusão de seu curso de Design na SATC. Por oito anos, a Letícia nos ajudou a colocar o Attenti Ragazzi no ar. Na imagem da Ritorno,Alle Origini, Letícia com os pais Antônio Marcos Apolinário e Karla Trevisol. Sou grato a você, Letícia.

O veraneio vai começar e olhe a qualidade das obras públicas da Prefeitura Municipal de Jaguaruna na praia da Esplanada. Consertos de ruas sempre inacabadas e no módulo “nas coxas, meia boca, no facão”. O verão vai começar e velhos problemas não somem, apenas se tornam um ano mais velhos. Se usassem nível e prumo, não haveria água empossada. E o poder público vem falar sobre conscientização ambiental. Conserte a sua casa para depois dar palpites na dos outros. Ô Prefeito, quando é que vão recolher os entulhos? Perguntar não ofende, apenas esclarece.

Para essa situação o italiano denomina de “spotáchio”.

PÍLULAS

• “Finados é dia de reverenciar familiares e amigos que fizeram parte de nossas vidas. É o dia da lembrança e da saudade daqueles que já estão na paz do Senhor. Quantos dias ainda restam de nossa vida terrena? A vida é passageira, mas se vive como se ela não tivesse fim.” Pe. Miro De Bona, da Paróquia Nossa Senhora Aparecida.

• Antecedendo a missa, o terço da Legião de Maria no campo Santo. Rezar faz bem. E lembre-se, a falta de fé te remete para o abismo corporal e espiritual.

• “Cemitério não é o fim de tudo. Cemitério é dormitório. Velas e flores fazem parte da nossa fé na vida eterna, mas elas não levam as almas para o céu. Quem leva as almas para o céu são as nossas orações. O Senhor é a nossa rocha, atendei-nos em nossas aflições. Tu és a nossa salvação e em ti buscamos a ressurreição” na homilia da missa no Campo Santo. Padre Nivaldo Antônio Ceron.

• Segundo o Cristo, aquele que ainda não transforma água em vinho, mas já transforma farinha em polenta no Grupo Amici della Polenta, no domingo passado foi ponto facultativo em Rio Perso.

• Cemitério de Urussanga: quantos túmulos sem flores, sem velas, sem cuidados com a limpeza. Onde estão os filhos e netos destes descendentes ali sepultados, eles que foram templo de Deus e morada do Espírito Santo? O descaso e o desleixo se uniram.

• Se tem algo que detesto é ligar para o celular de alguém a pedido dele próprio e ouvir a desagradável frase: “Grave seu recado.” Não retorno à ligação. Se o celular estava desligado, fora de área, azar do destinatário.

• Dizem que o brasileiro vive mais de mão inchada do que com a mão num cabo de enxada.

• Pesquisa da Atlas mostra que 87,6% dos moradores das favelas do Rio apoiam a megaoperação contra o Comando Vermelho que provocou 121 mortes, incluindo policiais. No Brasil todo, a aprovação é de 80%. Já a pesquisa da Quaest indica que 85% dos moradores do Rio apoiam o aumento de pena para homicídio a mando de organizações criminosas e que 72% são a favor que que esses grupos sejam enquadrados como terroristas. Governador do Rio, Claúdio Castro, afirmando que o Rio estava sozinho no combate ao crime, está com aprovação nas alturas por esta ação policial. E alguns esquerdistas ainda querem praticar a bandidolatria e demonizar a Polícia. Luciano Hulk, por exemplo, quis romantizar os bandidos, seguindo a linha da Rede Globo. Qual é a origem dessa inversão de valores morais que assola a nossa época em todos os campos?

• E como será que vai ficar a química entre Lula e Trump? Vai evoluir para a petroquímica? Acho que começa a surgir água no fundo do barco.

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• Antigomobilismo é a prática de comprar e colecionar carros antigos. Esse mercado movimenta no Brasil 32 bilhões de reais por ano. São 32 milhões de veículos históricos que pertencem a 1,2 milhão de colecionadores. São 3,2 milhões de veículos históricos que pertencem a 1,2 milhão de colecionadores. O projeto Vintage Chevrolet vai lançar no mercado cinco modelos clássicos: o Monza, o Ômega, o Opala, a S-10 e o Kadett. Aqui em Urussanga, uma casa especializada na restauração de carros antigos que cada vez mais se projeta no segmento. É a oficina da Família Ceron (Anderson e Marllon) em Rio Carvão.

• Brasil possui a terceira maior população de pets do planeta. São 168 milhões de animais de estimação. Fica atrás dos EUA e China. O custo médio de um pet para o brasileiro está em torno de 431 reais. Aqui em Urussanga é visível o crescimento do setor.

• “O povo vive de internet, não de realidade”. Da baiana Ju, lá no Bairro Brasília.

• Quatro ministros de Estado e uma secretária nacional do PT compõem o Conselho de Administração de Itaipu com uma remuneração de quase 34.000 reais para participar de uma única reunião a cada dois meses, segundo a Veja. São eles: Rui Costa, Fernando Haddad, Alexandre Silveira e Esther Dweck. Como o Estado pensa em distribuir renda e estabelecer uma sociedade mais igualitária com exemplos desse tipo? O Estado não apenas mantém, como é o maior incentivador das desigualdades no Brasil. A desigualdade no Brasil é a política de Estado. Dizem alguns que a pobreza é que sustenta o PT. Então, para que acabar com ela? Que dilema!

• “Dizem que o Brasil pode até estar cansado do PT, mas parece que ainda não se cansou de Lula.” Murillo Aragão, colunista da Revista Veja. É, ao que tudo indica sim, pelo menos por enquanto.

• A comida ajuda a sedimentar boas lembranças e a unir povos e pessoas. Vejam o exemplo da nossa polenta e do nosso vinho.

• E esses dias sem cor? Chuva não cai e o sol não surge. Vidas acinzentadas. Campo fértil para a depressão.

• Enquanto Urussanga tem o “Porteira Aberta”, que nem sempre esteve aberta ou apenas esteve semiaberta, o vizinho município de Forquilhinha sonha com o “Portão a dentro” para incentivo aos produtores rurais.

• Lula afirmou em Belém que houve matança em operação no Rio. Ele tem razão. Houve matança dos quatro policiais que para defender a sociedade do banditismo tombaram no cumprimento do dever.

• A Comissão de Defesa dos Direitos Humanos gosta de passar a mão na cabeça de bandido armado de fuzil, enquanto os familiares de policiais que tombaram visando a defesa do bem contra o mal, não são citados e nem recebem visitas. Falam dos possíveis excessos da polícia, mas nada dizem sobre o clima de terror implantado pela bandidagem. A Comissão quer o quê? Que o policial entre na favela com funda e bodoque e saia distribuindo carinho e benesses? Não é com carinho e afago que a bandidagem vai ser vencida. Lula foi desastroso em sua fala afirmando que traficantes são vítimas. As vítimas são os policiais e traficante não é vítima. Traficante é traficante. Ele destrói famílias sem dó e nem piedade. Você já viu a cena desta Comissão se preocupar com os familiares dos policiais tombados em combate? Não viu e nunca vai ver

• Positivo o planejamento de passagens subterrâneas na SC-108, visando reduzir o atropelamento de animais silvestres. Medida necessária.

• A entrevista concedida pela Elisabete Schroeder Kucera, ou simplesmente a Bete, funcionária pública municipal na área da saúde já aposentada, foi espetacular. Ela esteve no Ponto de Encontro do Jair de Ávila falando sobre nutrição e correlatos. Que visão clara, hein, Bete! Que visão clara dos problemas e da realidade que estamos vivendo. Parabéns! Ela veio de Uruguaiana para Urussanga. A cidade ganhou muito com a sua atuação profissional e pessoal por aqui. Uruguaiana perdeu.

• Ela, uma bela camponesa aqui do município, pediu uma declaração de amor com profundidade e o seu namorado mineiro respondeu: “Eu te amo totalmente na superfície e também embaixo da mina se preciso for.” É ou não é uma declaração de profundidade? É, só resta calcular quantos metros. Fui.... e já voltei.

ATTENTI RAGAZZI

Maria Alice Batista, coordenadora dos Conselhos Municipais, nos mandou um vídeo mostrando o asfalto de ruas de Paris sendo retirado e voltando ao granito.

O mesmo ocorrendo em cidades da Alemanha, Portugal, Espanha e Itália. E aqui em nossa cidade, tudo indica que continua imperando a visão terceiro-mundista de nossos governantes e de nosso povo.

Acorde, desperte e cresça urussanguense, enquanto houver tempo hábil. Precisamos trocar a campanha de “Asfalto no granito já” e “Asfalto na lajota já” para “Asfalto em ruas de chão batido já”.