Flores nos túmulos - a tradição que vive no Dia dos Mortos
- MARCIA MARQUES COSTA

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O Dia de Finados no Brasil e em muitos países é celebrado no dia 2 de novembro desde sua criação oficial pela Igreja Católica Apostólica Romana no ano 998 d.C. na Idade Média, época de grande influência da Igreja na sociedade.
Neste ano, o abade francês Odilo de Cluny tornou obrigatória a data em todos os mosteiros, em homenagem aos mortos.
Mas somente em 1915, o Papa Bento 15 concedeu permissão aos sacerdotes para celebrar várias missas nesse dia, com a liturgia voltada para destacar a vitória de Jesus sobre o pecado e a morte.
Na verdade, o Dia dos Mortos era celebrado pelo povo celta que vivia na Europa Central, bem antes dos cristãos, em local que hoje compreende vários países como Irlanda, Escócia, Inglaterra, País de Gales, Holanda, Dinamarca, entre outros. O ritual, chamado de Samhain, era praticado no dia 31 de outubro.
Assim, o Samhain acabou se tornando o Halloween, depois veio o Dia de Todos os Santos e os Finados.
Em Urussanga e região, onde há forte tradição católica, originária da imigração italiana para Santa Catarina, o Dia de Todos os Santos e o Dia dos Mortos se tornaram um convite para refletir sobre a vida, a morte e a continuidade das memórias, uma chance de vibrar com os que já partiram e reforçar os laços familiares e comunitários.
Com um caráter coletivo, a data proporciona um espaço para que todos possam matar a saudade e celebrar aqueles que deixaram suas marcas de amor e sabedoria. E uma das maneiras mais comuns de prestar homenagens aos entes falecidos, é levar flores aos túmulos e rezar nas missas que acontecem dentro do campo santo.










