Vereadora Meri questiona fechamento de biblioteca e museu
- MARCIA MARQUES COSTA
- 21 de ago.
- 2 min de leitura

Na sessão desta terça-feira, 19, a vereadora Rosemeri Aparecida Mafra da Silva utilizou a tribuna da Câmara Municipal de Urussanga para cobrar melhorias em serviços públicos essenciais, direcionando suas críticas principalmente às áreas de infraestrutura, cultura e saúde. A parlamentar iniciou o discurso cobrando reparo na ponte da rua João Antônio Cascais, na Baixada Fluminense, que apresenta problemas na estrutura, com tábuas soltas e totalmente sem iluminação. Ela relatou ter sido cobrada por moradores e lembrou que o pedido já havia sido formulado por ela, em março, e reiterado pela vereadora Teresinha Zanatta, sem que nenhuma providência prática tivesse sido tomada pela administração municipal. Rosemeri enfatizou a injustiça de se inaugurar novas obras enquanto problemas antigos que afetam a segurança e o bem-estar da população são negligenciados, cobrando uma ação imediata da equipe de manutenção. A vereadora também direcionou críticas ao fechamento de equipamentos culturais cruciais para o turismo local, após constatar pessoalmente que tanto o Museu Municipal quanto a biblioteca estavam fechados ao público. Ela narrou a frustração de um morador que trouxe familiares para visitar a cidade e não pôde conhecer o museu, questionando a viabilidade de se promover o turismo com os principais pontos de interesse permanentemente fechados. Rosemeri afirmou que não se aceita a justificativa de falta de funcionários, pois existem pessoas contratadas para tal fim, e cobrou uma atitude dos responsáveis para que os espaços funcionem regularmente, assim como foi resolvido, em parte, o problema do trem turístico. Por fim, a parlamentar abordou questões de saúde, iniciando pela crítica à falta de higiene nos postos de saúde, que ela atribuiu à insuficiência de faxineiras, com muitas unidades sendo limpas apenas a cada dois dias. Ela defendeu a necessidade de uma limpeza constante, principalmente dos
banheiros, e sugeriu a realocação de cargos comissionados para contratar mais profissionais de limpeza.
Sobre o TeleSUS, Rosemeri reconheceu os benefícios do sistema, mas pediu mais paciência e empenho no atendimento aos idosos, que estão “apavorados” com a dificuldade de operar a plataforma digital para renovar receitas de medicamentos controlados. Ela defendeu que o posto de saúde deve servir como um apoio para esses cidadãos, garantindo que ninguém fique sem seu remédio essencial devido a barreiras tecnológicas.