O que cidadãos pensam sobre Estacionamento Rotativo no Centro
- MARCIA MARQUES COSTA
- 18 de jun.
- 3 min de leitura

Em meio ao crescente fluxo de veículos e à necessidade de otimizar o espaço urbano, a proposta de implantação de um estacionamento rotativo no centro de Urussanga tem gerado discussões entre os moradores e profissionais da cidade. Para entender melhor essa questão, ouvimos a opinião de alguns cidadãos urussanguenses.

O empresário da construção civil, José Carlos Sacchet, manifestou seu apoio à proposta. Em suas palavras: “Eu concordo plenamente que seja implantado estacionamento rotativo. Hoje nós não temos estacionamento rotativo e nós também não temos local para estacionar, porque a gente chega na praça e você vê carros que são estacionados de manhã e muitas pessoas retiram à noite. Pessoas que trabalham no comércio ou que usam a praça como estacionamento seu, privado. Então eu concordo plenamente que já passou da hora de a gente implantar um estacionamento rotativo na nossa cidade”.

O ex-prefeito José Vânio Piacentini expressou seu apoio à ideia, afirmando: “Absolutamente favorável. Onde é que se viu aqui na cidade de Urussanga, não pode encostar nenhuma bicicleta porque tem pessoal que deixam o carro aí e vão namorar no jardim. Nós precisamos é do estacionamento rotativo já”.

Pedro Feltrin, aposentado, expressou sua insatisfação com a situação atual do estacionamento na cidade: “Está bem mal a questão de estacionamento aqui em Urussanga. Tem que fazer uma estrutura bem-feita para a melhoria do nosso estacionamento, porque está feia a coisa”. Quando questionado sobre a possibilidade de cobrança para estacionar, Pedro foi enfático: “Não, nunca. Eu sou contrário à cobrança. Isso aí prejudica muito para quem vem do interior. Não, eles não acham estacionamento aqui em Urussanga. Além disso, ainda pagar aqui? Não, se torna inviável”. Sua opinião reflete uma preocupação com a acessibilidade e o impacto econômico da cobrança para os visitantes.

Por outro lado, Valdecir Miotello, comerciante da região, apresentou um ponto de vista diferente. Ele afirmou: “Eu sou a favor do estacionamento rotativo, pois hoje em dia há uma grande dificuldade para clientes do comércio acharem uma vaga para estacionar. Então se nós tivermos um rotativo vai facilitar muito a vida dos clientes e para nós comerciantes também, creio que vai melhorar muito o nosso movimento. ”
A perspectiva de Valdecir destaca a importância do estacionamento rotativo como uma solução para aumentar o fluxo de clientes no comércio local.

Vilmar Sérgio Quagliotto, aposentado, afirmou que a implantação de estacionamento rotativo no centro de Urussanga ampliaria o número de clientes no comércio. “Isso para mim seria ótimo. Deveria ter sido feito há 10 anos atrás. Sou favorável ao estacionamento rotativo em Urussanga”. Quagliotto acredita que a adoção do estacionamento rotativo não apenas modernizaria a cidade, mas também facilitaria o acesso ao comércio local, promovendo um fluxo mais dinâmico de clientes.

Itamar Dezan, ex-vereador, destacou que pessoas menos instruídas terão dificuldades para acostumar com o pagamento do estacionamento rotativo “Eu tenho ido em várias cidades por aí, eu vejo onde tem estacionamento rotativo como Orleans. Só que é assim, as pessoas mais instruídas do centro, tudo bem, isso aí eu acho que seria até bom, por causa do comerciante que deixa o carro na frente do estabelecimento, isso aí atrapalha muito. Mas o colono, a pessoa que vem do interior para estacionar, às vezes, esse negócio de pegar a senha ou seja uma etiqueta para pagar o seu rotativo fica difícil. Eu vejo porque eu mesmo vou às vezes em Orleans, às vezes fica difícil, então, eu acho que por um lado é bom, mas olhando para o lado das pessoas mais humildes, eu acho que fica mais difícil para elas”.
Essas opiniões evidenciam as diferentes necessidades e preocupações dos cidadãos em relação ao estacionamento no centro de Urussanga. Enquanto alguns veem a cobrança como um obstáculo à acessibilidade, outros acreditam que a implementação do sistema rotativo pode trazer benefícios significativos para o comércio local. O debate continua e é essencial que todas as vozes sejam ouvidas na busca por soluções que atendam às necessidades da comunidade.