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AFASC realiza exposição de objetos antigos

Iniciativa reúne participantes do Centro de Convivência da Terceira Idade e dos Grupos de Idosos em uma mostra afetiva que valoriza a memória e o pertencimento


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Uma exposição especial de objetos antigos promovida pela Associação Feminina de Assistência Social (AFASC) está emocionando participantes e visitantes do Centro de Convivência da Terceira Idade nesta semana. A ação nasceu da Gincana Centenária promovida com os Grupos de Idosos da instituição e reúne peças repletas de significado e memórias afetivas, valorizando a história de vida dos idosos e promovendo conexões profundas com o passado.

A gincana, que mobilizou os grupos por três meses, arrecadou mais de quatro toneladas de alimentos, destinados a famílias em vulnerabilidade por meio da AFASC Solidária, e incentivou ações criativas, como a produção de desenhos inspirados no centenário de Criciúma e a busca por objetos antigos para compor a exposição.

“Essa exposição é mais do que uma mostra de objetos. Ela desperta lembranças, reconecta histórias e mostra o quanto nossas trajetórias pessoais fazem parte da construção da cidade. Cada rádio, ferro de passar, fotografia ou televisão expostos trazem um pedaço da vida dessas pessoas que ajudaram a formar Criciúma”, destaca a presidente de honra da AFASC, Gisele Bolan.

Para o coordenador do Centro de Convivência da Terceira Idade, Adrian Miguel, o impacto da exposição vai além da nostalgia e deve alcançar mais de 2,5 mil pessoas. “O mais bonito é ver a reação dos nossos idosos ao reconhecer um item que fez parte da infância ou juventude. Muitos se emocionam ao lembrar da casa dos pais, dos avós, dos tempos de escola... É uma forma de mostrar que, mesmo com tanta evolução tecnológica, o que realmente importa são as pessoas e as conexões que criamos. Esse é o nosso lema: o essencial são os vínculos, não as coisas”, completa.

Além dos objetos, a mostra também apresenta desenhos feitos pelos idosos, representando suas memórias e olhares sobre a história da cidade. “Essa ação vai muito além do que se vê exposto, foi uma forma criativa de promovermos convivência, fortalecer o trabalho em grupo e dar sentido às ações realizadas. Muitos se envolveram de verdade, se motivaram, criaram laços mais fortes com seus grupos e se sentiram parte de algo maior. Isso é fundamental para o bem-estar deles”, ressalta o coordenador dos Grupos de Idosos da AFASC, Alfredo Kaique.

A exposição permanece aberta até o dia 12 de setembro e é aberta ao público. Cada item conta uma história, e juntos, eles formam um retrato vivo da memória coletiva de Criciúma.


Fotos: Thaís Borges

 
 
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